Diagnóstico: ponto de partida, e não um destino

Um diagnóstico não nasce de um vídeo viral. Ele se constrói ao longo de muitos encontros. Envolve testes, sim, questionários, instrumentos validados — mas também, e principalmente, envolve escuta. Porque não estamos lidando apenas com sintomas; estamos lidando com sujeitos. E sujeito é atravessado por história, cultura, instituições, condições sociais e econômicas. É preciso conferir valor singular ao sofrimento. Porque sofrimento não é genérico — ele tem nome, cor, classe, tempo e espaço.