Museu de Imagens do Inconsciente: um santuário entre arte, ciência e cuidado

Museu de Imagens do Inconsciente

Hoje, na data da publicação deste artigo, o Museu de Imagens do Inconsciente comemora mais um ano de vida, foi fundado em 20 de maio de 1952. Ao entrar no site do Museu de Imagens do Inconsciente, você lê na página principal o seguinte: “Criado como um centro de estudo e pesquisa, o Museu de Imagens do Inconsciente, localizado no Rio de Janeiro, cuida e divulga um importante patrimônio da humanidade. São milhares de obras que produzidas por pessoas que experienciaram vivências psíquicas profundas. Suas portas estão abertas a pesquisadores e ao público em geral.” Dessa forma se percebe de cara a seriedade do que foi construído e ainda o é, nesse espaço de arte, ciência e cuidado fundado pela psiquiatra Dra. Nise da Silveira e seus colaboradores.

Nise da Silveira: quando o afeto vira revolução

Enquanto a psiquiatria da época apostava em lobotomias e eletrochoques, Nise acreditava que o afeto, o olhar atento e o fazer com as mãos podiam tocar onde os remédios não chegavam. No Hospital do Engenho de Dentro, ela criou um espaço onde pessoas diagnosticadas com transtornos mentais podiam pintar, modelar, costurar — e, nesse contato íntimo com os materiais, revelar algo de si. Não para serem “consertadas”, mas para serem vistas.

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